ownt, coalas são tão fofos :3
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sábado, 15 de junho de 2013
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Sexta do Horror #13
Trilha sonora: http://www.listenonrepeat.com/watch/?v=kua_iJ4bAmo
O verdadeiro rosto de Satan
O verdadeiro rosto de Satan
Eu era um desenhista de quadrinhos. A minha ascensão foi meteórica, pois tive a sorte de ser apadrinhado por um mago da comunicação, dono de uma rede de agencias de propagandas, canal de TV e websites de sucesso. Ele encantou-se com as minhas tiras sobre um vampiro que aterroriza uma metrópole violenta e insensível. O nome do personagem: Satan. Perfeito, não é? Eu também achava, na época. Logo, uma multidão de fãs começou a comprar as revistas, enquanto uma minoria politicamente correta clamava contra a violência e as insanidades de Satan. Em meio a essa polemica, o sucesso cresceu e o personagem foi lançado em um filme que quebrou todos os recordes de bilheteria. Tornou-se marca de brinquedos, games, roupas e acessórios.
Eu nadava em dinheiro.
Então eu o vi. Era tarde da noite e eu estava sozinho no meu luxuoso estúdio, no ultimo andar de um prédio na Avenida Paulista. Entretido com o trabalho, demorei a perceber aquele homem – do lado de fora da janela – olhando para mim. Horrorizado, julguei que fosse um suicida, e, abrindo o vidro, pedi para ele entrar.
Ele gargalhou. Antes que eu percebesse como tinha conseguido se mover tão depressa, ele estava ao meu lado.
- Convidou um vampiro para entrar. Agora nunca mais vai se livrar de mim.
Comecei a rir. Era a fala de Satan que eu sempre colocava nas tiras. Mas logo parei. Senti um arrepio na espinha ao olhar para o rosto do sujeito. Os olhos brilhavam de forma esquisita, estavam vermelhos e embaraçados como os de um drogado. Percebi, no mesmo instante, que a minha vida corria perigo. O que nada me ocorreu na hora a não ser correr para a porta, o que fiz depressa. Ao sair, bati-a por fora, imaginando que estava aprisionando o bandido lá dentro. Meu sócio tinha a mania de instalar essas fechaduras modernas e poderosas. Acho que a porta era ate blindada. Ainda bem. Ia chamar a policia, eles que viessem retirar o cara do meu escritório... Mais calmo, peguei o elevador panorâmico. Era apenas um maluco suicida. Tudo sob controle.
Ainda nem tinha respirado direito quando senti o baque. Só depois de piscar duas vezes acreditei no que estava vendo. O homem estava do lado de fora de elevador, agarrado ao vidro como uma mosca. O elevador continuava a descer em velocidade lenta e constante, mas ele arrastava-se pela superfície lisa, rodeando-me e fixando o seu olhar malévolo sobre mim. Horrorizado, apertei o botão de emergência e o elevador parou subitamente, no sétimo andar. A porta se abriu e eu me projetei para fora, correndo como um louco. Com o canto dos olhos vi a sombra do monstro deslocar-se com uma rapidez sobrenatural. Eu corria, gritando por socorro, pedindo ajuda nos escritórios vazios. E, do lado de fora, sobre as paredes de vidro, o homem corria de quatro como um bicho, numa velocidade assustadora.
Afinal, cheguei ao hall do andar, um grande salão circular com um balcão de recepção e poltronas para espera. Agradável e luxuosa como deve ser a sala de espera de uma empresa emergente. Havia plantas, flores e janelas que davam para um terraço. Abertas. Meu Deus!... Senti a presença do homem na sala, ao mesmo tempo em que uma sombra deslocou-se no ar e uma mão segurou-me por trás. Uma outra, sobre minha boca, parecia uma mordaça de aço, apertando o meu maxilar como se quisesse esmagá-lo. Não conseguia me mexer. Estava completamente a mercê da criatura.
Ele, por sua vez, começou a rir, o rosto gelado colado na minha nuca.
- Não lute... Não há como escapar. Agora vou sugar o seu sangue.
Comecei a me debater, horrorizado. O cara era um louco. Eu criei um vampiro de historias em quadrinhos... Mas vampiros de verdades não existem. Não existem!
Entretanto, a mordida no meu pescoço foi bem real. Senti uma dor medonha, estava sendo perfurado por algum instrumento pontiagudo enorme. Os dentes... Aquilo que estava me ferindo eram seus dentes! Vi o rosto do homem sobre mim... Senti a força com que me sugava, o meu sangue saindo, saindo... E uma sensação de conforto e bem-estar começou a substituir a dor. Logo as pontas dos meus dedos ficaram dormentes. Vi uns clarões que ofuscaram os meus olhos. Queria fechar os olhos e dormir. De repente, tudo isso cessou. Fui jogado ao chão, o pescoço doendo, o corpo tão pesado e fraco que mal conseguia respirar.
- Vamos. Completo o trabalho depois, quando te tirar daqui.
Ele tirou o seu sobretudo e jogou sobre mim. Enrolou-me com ele e colocou-me nas costas como se eu não pesasse nada. E começou a correr. Ouvi o elevador se fechar e senti que estávamos descendo. Eu nada podia ver, apenas imaginar que ele estava me levando para a garagem. A falta de sangue me deixava zonzo e não conseguia entender exatamente o que estava acontecendo. A minha vista pouco a pouco escureceu e, apesar de lutar contra isso, desmaiei.
Quando abri os olhos, estava no chão, o corpo dolorido e sem forças para levantar. Tudo ao redor estava escuro. Senti um cheiro forte de mofo impregnado no lugar. Embora não sentisse a sua presença, ouvi a voz do vampiro bem ao meu lado.
- Então, vamos terminar com o prisioneiro agora?
Seguiram-se alguns murmúrios de aprovação. Percebi então que havia vários deles ao meu redor. Pareceria uma conversa normal entre amigos, não fosse o timbre de suas vozes, algo irreal, profundo e abafado.
Uma voz feminina respondeu à pergunta.
- Espere um pouco, Vincenzo. Acho que ele esta acordado.
Imediatamente, uma mão gelada agarrou-me pelos cabelos, erguendo o meu rosto.
- Sim, ele esta nos ouvindo.
Eu abri a boca, tentando dizer algo. Mas a voz não saia.
- Vejam, ele quer falar.
- Deixe-o falar, Vincenzo.
Comecei a gritar. Mas a minha voz estava longínqua, quase imperceptível. Acho que perguntei o que eram, o que queriam comigo, coisas assim, inúteis pra alguém na minha situação.
- Você sabe quem somos, Bruno. Somos os seus heróis, ou vilões, se prefere. Você ganhou muito dinheiro desenhando nossas aventuras – disse o vampiro. Era o tal de Vincenzo.
- Não está curioso em nos conhecer, humano? Afinal, somos vampiros de verdade, não os seres estúpidos que você retrata – era a mulher.
- Ele não esta nos enxergando, Jamile. Os mortais não vêem no escuro, esqueceu?
Uma outra voz feminina. Com esta, eu tinha contado três vampiros.
- Ah, sim. Que divertido. Quer dizer que ele não nos vê, mas nós o vemos.
- Sim, é interessante – uma quarta voz se juntou à discussão. Um homem, talvez mais velho. – Nunca usamos velas, lâmpadas ou coisa parecida, pois enxergamos melhor no escuro. Somos seres noturnos perfeitamente adaptados.
- De qualquer forma, meu caro Bartolomeu, devemos decidir agora qual é o castigo que devemos lhe aplicar - disse Jamile. – Cada um de nos deve dar o seu veredito.
- E... esperem – consegui dizer. – Estou sendo julgado por quê?
Ouvi gargalhadas.
- Mas ele não sabe? – disse Bartolomeu. – Esqueceram de avisar o réu?
- Mortal tolo... Vou adorar estraçalhar a sua garganta. Diga-lhe, Samara, qual foi o seu crime... – essa criatura adorável era a tal de Jamile.
- Está bem – Samara parecia enfadada. – Você está propagando indevidamente imagem dos vampiros. Graças a você, estamos na moda e isso é a pior coisa que poderia nos acontecer. Estão planejando fazer um filme baseado no seu HG – Satan, o vampiro. Há brinquedos e bonecos com a cara do personagem por toda a parte. Vendem-se games, jogos de RPG, cards, roupas com a marca de Satan... Após tantos anos a margem da moda, ressurgem na internet, clubes, tribos, músicos, estilistas vampíricos e até adoradores que bebem sangue!
Vincenzo completou a explicação:
- Portanto, eu fui incumbido de capturá-lo para que o mal seja arrancado pela raiz. Você, a causa e a origem dessa literatura barata sobre vampiros, vai morrer. E assim cessa a onda de propaganda indesejada...
Jamile, que desde o inicio parecia ser a mais que me odiava, ainda disse:
- Mas antes vou experimentar alguns brinquedos novos que eu criei... Você tem que me dar o mortal, vou usá-lo muito bem...
- Não sei, minha pequena – disse Vincenzo – você costuma ser tão sanguinária... Até eu fico com náuseas quando vejo torturar seus bichinhos.
Eu estava começando a me refazer, apesar da fraqueza. E as coisas estavam indo de mal a pior para o meu lado. Não podia ficar calado enquanto decidiam se eu morreria com ou sem as torturas da maluca chamada Jamile.
- Esperem um pouco. Eu tenho direito de me defender...
Mais gargalhadas.
- Olhe, Jamile, seu brinquedinho quer se defender... – ciciou Samara.
- Que patético! Tenho até pena dele. Vamos ser piedosos e matá-lo logo – disse Vincenzo.
- Alto lá! – protestou Jamile. – Eu quero brincar com ele, já disse!
- Na verdade – interveio Bartolomeu – eu ia mesmo dizer algumas palavras a favor do prisioneiro.
Os demais pareceram surpresos.
- Mas Bartolomeu... O que você pode dizer para salvar este infeliz?
- Muito, meu caro Vincenzo. Jamile mesma disse que a imagem que este mortal faz de nós, vampiros, é infantil e estúpida.
- Sim, Bartolomeu, mas isso só piora as coisas para ele.
- Ai é que se engana, Jamile. Enquanto os humanos pensarem que os vampiros são como o medíocre personagem Satan, estaremos muito bem camuflados. Jamais descobrirão a nossa verdadeira aparência.
Eu não pude me conter.
- Mas... mas... o vampiro que me atacou era exatamente como imaginei Satan...
Mais gargalhadas.
- Rosto pálido? – disse Vincenzo.
- Olhos vermelhos? – riu Samara.
- E corpo esquálido? – era Jamile. – Ridículo!
- Vampiros, vamos acender a luz – ordenou Bartolomeu.
A sala clareou de repente. O homem magro que havia me perseguindo estava acabando de retirar a mão do interruptor de luz. Não havia mais ninguém na sala.
- Mas... mas... onde estão os demais? – perguntei.
- Estou aqui – disse o homem com a voz de Bartolomeu.
- E aqui – disse ele com a voz de Samara.
- Sim, estamos todos... – disse com a voz de Vincenzo.
- ...aqui! – completou com a voz de Jamile.
Atônito, fiquei olhando para a boca dele, que falava por todos, como se tivesse engolido os quatros vampiros. Ele riu. Gargalhou, na verdade, a cada momento mudando de voz. Jamile, Vincenzo, Samara e Bartolomeu revezaram-se na sua garganta. Depois, disse:
- Essa voz que ouve não é um som, é apenas nosso pensamento. Tão real... não é? Estamos aqui mesmo, meu caro. Minúsculos. Microscópicos. Todos dentro deste corpo. Na verdade, há muito mais de nós aqui. Uma legião, como diz a Bíblia.
Era Bartolomeu. E, com um inesperado tom de escárnio na voz que fluía através da boca do vampiro, completou:
- E podemos tomar qualquer corpo. Uma possessão, se quiser chamar assim. Para nós, uma liberdade poética. Sugamos não apenas o sangue, mas a carne, os ossos e a alma. Devoramos tudo, somos para vocês algo como uma doença maldita. E substituímos neste mundo abençoado em silencio, agindo nas sombras sob as aparências mais diversas.
Ele gargalhou. Ou melhor, todos gargalharam. Centenas. Milhares de vozes diferentes. Vozes que estavam caladas, mas que agora surgiam como uma grande onda. Irrompiam da única boca escancarada do corpo magro e longilíneo que eu, na minha inocência, imaginava ser a aparência de um vampiro. E este ser que era a síntese de milhares, deu um passo na minha direção. Depois outro. Sua boca rasgada salivava, deixando entrever caninos afiados e salientes projetando-se entre lábios arroxeados.
- Não temos rosto nem corpo, tolo mortal. Tanto faz se nos vêem como este corpo decadente, cuja matéria já apodrece sob a pele ressecada. Ou como Satan, o ser poderoso que você desenha nas suas tiras pueris. A matéria passa. Mas nós continuaremos a existir.
Apavorado, tentei correr. Mas as minhas pernas não tinham forças para suportar o meu peso. Cai, e, ao erguer meu rosto, vi o rosto branco do vampiro sobre mim. E, mais uma vez, a voz de centenas soou, solene:
- Mil rostos... mil anos... milhões de corpos que vão passando como segundos na eternidade. Agora termos o seu corpo, tolo humano que ousou sonhar com vampiros...
Fui erguido e envolvido por um beijo gelado. A sua boca emitiu um bufar profundo, enquanto algo era transferido para dentro de mim. A ultima coisa que vi foi o seu rosto murchando, murchando, até desaparecer numa nuvem de pó.
Estou chegando no meu escritório para mais um dia de trabalho. Tenho reuniões, encontros, almoço de negócios para garantir o sucesso cada vez maior de Satan. Mais tarde, devo encontrar uma garota. Sangue quente, jovem. Irresistível. Se um dia eu for descoberto, é só passar para outro corpo humano. Simples. Só uma coisa me irrita profundamente. Esse rumor dentro de mim. Essa conversa interminável de centenas de vozes. Dentre eles, soa sempre a voz aguda de Jamile:
- Vamos, Bruno, pegue logo a garota... Vamos brincar com ela, meu querido, vamos brincar...
quinta-feira, 13 de junho de 2013
O médico mandou eu comer de tudo
então aqui estou *cara de desespero*
AUEHEUAHAUEHEAUHEAUHAEUHAEUHAEUH
quarta-feira, 12 de junho de 2013
terça-feira, 11 de junho de 2013
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Jogando GTA de buenas

Ai meu Deus, pinguims :ooo
AUEHUAEHUEAHUEAHUEAHEAU
Tradução: Você veio ao lugar errado, vacilão
*algumas palavras podem variar
domingo, 9 de junho de 2013
Aquele momento que tu muda do Internet Explorer pro Google Chrome

"é muito rápido!"
AEIUHAEUHEAUHEAUHEAUHAEU
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