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sexta-feira, 29 de março de 2013

Sexta do Horror - #2

  Classificação etária: 12
             
Trilha sonora para as estórias: http://www.listenonrepeat.com/watch/?v=Tuwg4iqiMAo
                                              Mamãe me disse...

Para não ir até o porão, mas eu queria ver o que tinha no porão, porque eu ouvia um barulho que parecia um cachorrinho e eu sempre quis um cachorrinho então eu abri a porta do porão e desci um pouco as escadas, só queria ver o que tinha ali embaixo. Eu não vi um cachorrinho e mamãe veio e me puxou pra cima, gritando comigo, falando para que eu nunca mais entrasse lá de novo, nunca nunca nunca. Mamãe nunca tinha gritado comigo então eu fiquei triste e chorei muito, e ela me deu um biscoito pra eu ficar melhor.  
 Era de chocolate, o meu favorito, então eu fiquei feliz e não perguntei por que o garoto lá no porão estava fazendo aquele barulho de cachorro triste ou por que ele não tinha pés ou mãos.

                                      O Balanço

 Quando eu era menor, eu brincava muito. Passava dias á toa no parquinho do meu bairro, sem nenhuma preocupação, vivendo a vida de um garoto normal. Um dia eu conheci uma menina no parquinho. Ela era loira e pálida, e tinha minha idade, uns 7 anos. Eu nunca gostei de brincar no balanço, já ela só ia nele, não brincava em mais nada. Eu nunca brinquei no balanço, até aquele dia. A neblina era muito densa, mas estava quente, então eu fui brincar com uns amigos lá. Até que ela apareceu, e falou pra brincarmos no balanço. Eu não queria, mas, por ela, eu fui. No que eu sentei no balanço, meu amigo começou a me empurrar. Eu comecei a me divertir, até que eu ouvi um *CLANK* muito alto e o balanço quebrou.
  Eu caí na areia, não me machuquei, e todos começamos a rir. Até que um momento, ela apontou para a rua,e falou que havia uma peça do balanço no meio da rua. Um dos meus amigos foi buscar a peça, até que, um carro, que vinha em sua direção, passou correndo.

  Meu amigo não tinha como fugir. Eu só vi ele voando, e a garota rindo, e sumindo em meio à neblina, já fraca. Ele havia morrido. Eu parei de ir no parquinho, e até hoje não passo perto de um. Eu me lembro que, no seu velório, em meio as lagrimas, em meio a multidão, eu vi algo estranho. A garota, toda de branco, loira
e pálida, e uma outra pessoa do seu lado. Ela rindo, e a outra pessoa, chorando.

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 Então, eu tive um problema sério hoje, fiquei sem internet o dia inteiro então foi difícil de selecionar as estórias... Boa leitura.

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